Março
foi considerado um
dos meses mais chuvosos dos últimos anos em grande parte da
Região Nordeste do Brasil. Contudo, as chuvas continuaram
abaixo
da média histórica em algumas áreas no
leste da
Bahia. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas
estiveram
associadas principalmente à atuação da
Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Na
Região
Norte, as chuvas excederam a climatologia mensal no norte do
Amapá e nos setores central e norte do Pará e em
Tocantins.
Os campos oceânicos e atmosféricos de escala global
destacaram a persistência de condições associadas
ao fenômeno La Niña sobre os setores central e oeste do
Pacífico Equatorial, onde predominaram anomalias negativas de
Temperatura da Superfície do Mar (TSM) e alísios mais
intensos que a climatologia. O sinal da Oscilação
Intrasazonal Madden-Julian (OMJ) favoreceu a ocorrência de chuvas
acima da média sobre o Nordeste do Brasil entre o final de
março e início de abril.
Considerando as estações
fluviométricas
monitoradas, as vazões aumentaram principalmente nas bacias
do
Amazonas, Tocantins e no setor norte das bacias do Paraná e
São Francisco e diminuíram no sul das bacias do
Paraná e do Atlântico Sudeste, onde
choveu abaixo da
média histórica.
A ocorrência de queimadas continuou estável em
comparação com fevereiro passado, com o registro
de 775
focos detectados pelo satélite NOAA-15.
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