Setembro
caracterizou-se pela
ocorrência de temperaturas elevadas e ausência de
precipitação sobre grande parte das
Regiões
Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Por outro lado, a
atuação dos sistemas frontais e o deslocamento de
cavados
na média e alta troposfera favoreceram a
ocorrência de
chuvas intensas e queda de granizo no leste da Região
Sudeste,
particularmente em cidades no leste de Minas Gerais. Nesta
área,
em grande parte da Região Norte e no leste da
Região Sul,
choveu acima da média histórica. Destacou-se,
também, a incursão de uma intensa massa de ar
frio no
centro-sul do País, o que resultou em temperaturas
mínimas abaixo da climatologia na maior parte das
Regiões
Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Região Norte, registraram-se
dois episódios de friagem neste mês.
O campo de anomalias da Temperatura da Superfície do Mar
(TSM)
evidenciou a persistência de desvios positivos na
região
do Pacífico Leste, porém com
diminuição da
magnitude dessas anomalias em comparação com
agosto
passado. Por outro lado, os ventos alísios intensos e a
atividade convectiva acima da climatologia na região da
Indonésia refletiram a persistência de
condições associadas ao fenômeno La
Niña na
região do Niño 4.
As vazões diminuíram na maioria das bacias
brasileiras,
consistente com a diminuição da chuva na maior
parte do
País. Nas bacias do Atlântico Sudeste, Uruguai e
sul da
bacia do Paraná, as vazões ficaram
predominantemente
abaixo da MLT.
No Brasil, o número total de queimadas
atingiu aproximadamente 26.200 e exedeu em aproximadamente 49%
os focos detectados em agosto passado.
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