Em praticamente toda a Região Centro-Oeste a precipitação foi superior a 100 mm e inferior a 300 mm. Todos os Estados registraram núcleos de precipitações superiores a 250 mm (figura 2.1) . No centro-norte do Estado de Tocantins registrou-se um núcleo de anomalias positivas de até 100 mm. Na parte central de Goiás também se pôde observar um pequeno núcleo com anomalias de até 50 mm acima da média (figura 2.2) .
No restante da Região, entretanto, os desvios de precipitação foram em sua maioria negativos. Os campos de anomalias de ROL e ventos em 850 hPa (figuras 1.2.4 e 1.2.7) , respectivamente) evidenciaram este déficit de precipitação. A Radiação de Onda Longa esteve além do normal, o que significa que a convecção permaneceu fraca sobre a Região. Concordantemente, percebeu-se que neste mês, uma circulação anticiclônica anômala em 850 hPa se estabeleceu sobre a Região.
As temperaturas mínimas estiveram entre aproximadamente 20
°C no leste da Região, e 25°C no oeste (figura 2.6) . Registrou-se um núcleo frio de temperaturas mínimas (18°C) na parte centro-leste de Goiás. As temperaturas máximas variaram de aproximadamente 30°C no leste do Estado, a 34°C na parte sudoeste do Mato Grosso (figura 2.5) . Durante o mês de janeiro, toda a Região permaneceu com temperaturas acima da média (figura 2.4) , com destaque para um núcleo quente no leste do Estado do Mato Grosso do Sul, na divisa com o Estado de São Paulo, que apresentou anomalias positivas de até 3°C. As temperaturas médias mais baixas (23°C) foram registradas na parte leste de Goiás (figura 2.3) , enquanto que as mais altas foram observadas no sudoeste do Mato Grosso (28°C) e no noroeste e leste do Mato Grosso do Sul (28°C).