QUEIMADAS NO BRASIL


Embora tenham sido observados poucos focos de calor durante este mês, o número aumentou quando se compara ao mesmo período de 2001, passando de 1100 para 1600 (Figura 33).

As concentrações aumentaram principalmente sobre o Norte e Nordeste do Brasil: Bahia, Pernambuco, Maranhão (Açailandia), Piauí, Tocantins, e Pará (Marabá, Paragominas, Almerim e Santarém), agravadas pela falta de chuvas. O número de focos de incêndios sobre Roraima (Boa Vista), nas áreas de desflorestamento das terras indígenas e Florestas, manteve-se no mesmo patamar.

Apesar deste aumento generalizado, novamente Roraima foi o Estado que mais preocupou o IBAMA. No auge de sua estação seca, Roraima recebeu reforços para o combate ao fogo em campos e florestas. Foram registrados 480 pontos de fogo em todo o Estado, com as maiores concentrações a leste de Caracaraí e ao norte de Boa Vista.

Apesar de todos os esforços e da mobilização, foram detectados focos de calor em diversas áreas indígenas: Raposa Serra do Sol; São Marcos, Praia do Índio (Pará), Barra Velha (Bahia), Maxacali (Minas Gerais), Trincheira Bacaja (para); Canauanim e Wai-Wai (Roraima).

Diversas reservas ecológicas e parques nacionais também estiveram em alerta pelo IBAMA, um vez que foram observados focos de incêndio em alguns pontos: Estação Ecológica Serra Uruará (TO), Serra Geral do Tocantins em Goiatins e Xambioá, Rio dos Bois e Nova Olinda; no Parque Nacional da Chapada da Diamantina (BA); Reserva Biológica de Guaribás (Paraíba); Reserva Biológica do Gurupi (MA); Reserva Biológica do Una (BA); Reserva Ecológica Maracá (RR); Parque Nacional sete cidades (Piauí) e no Parque Nacional do Descobrimento (BA). Este último gerado pela queima de lixo na estrada do Parma.


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