Neste mês a atuação dos vórtices ciclônicos de altos níveis continuou persistindo sobre o leste da Região. Os menores totais observados, foram inferiores a 50 mm e foram observados sobre o Estado da Bahia, sobre o interior dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Valores superiores a 400 mm foram observados ao norte da área de atuação do vórtice ciclônico, e no norte da Região Nordeste devido à atuação da ZCIT (Figura22) .

Desvios negativos de precipitação predominaram em praticamente toda a área dominada pelos vórtices, e no sul do Ceará, onde a ZCIT ainda não tinha influenciado no regime pluviométrico do mês. No centro do Estado da Bahia foram observados valores de até 100 mm. Desvios positivos ocorreram também no Piauí, no norte do Ceará e do Rio Grande do Norte, justamente onde a ZCIT atuou neste mês (Figura 23).

As ocorrências de precipitações em todos os postos hidrométricos sobre a bacia do Rio Parnaíba, refletiu a atuação da ZCIT, uma vez que a estação chuvosa desta região prolonga-se até o mês seguinte. Neste mês, os maiores totais de precipitação ocorreram em União (B.P) com 494,7 mm, Luzilândia (B.P) com 493,4 mm e em Teresina (M.P) com 404,0 mm. Em quase toda a região do Vale do Parnaíba houve reversão do quadro de desvio negativo de precipitação, permanecendo apenas Cristino Castro (A.P) com desvio de-42,0 mm (Tabela 4) .

Na Bacia do Rio São Francisco ocorreram precipitações na maior parte do Alto e Médio São Francisco, que encontram-se em sua estação chuvosa, mas a atuação dos vórtices em altos níveis, ainda neste mês, inibiu os totais pluviométricos no Baixo São Francisco. A localidade de Inajá (B.S.F) se destacou pela ausência de precipitação. O maior total pluviométrico foi de 257,9 mm na localidade de Novo Remanso (M.S.F.) (Tabela5) .

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