Em março foram observados três vórtices ciclônicos em altos níveis sobre a Região Nordeste, que originaram-se no Oceano Atlântico, na altura do litoral da Bahia. Estes sistemas atuaram em média de dois a três dias e deslocaram-se para o interior do continente, inibindo a formação de nebulosidade e chuvas sobre o centro da Bahia, nordeste de Minas Gerais e Espírito Santo.
No período de 3 a 9, observou-se um vórtice ciclônico com centro localizado no litoral da Bahia, que posteriormente deslocou-se para o interior deste Estado. Este sistema causou chuvas isoladas nos setores oeste e noroeste da Bahia, e subsidência na região central do Estado, e também no noroeste de Minas Gerais e no norte do Espírito Santo. O segundo e o terceiro vórtices ciclônicos em altos níveis atuaram nos dias 14, 15, 18 e 19 no litoral da Região Nordeste, e provocaram nebulosidade e chuvas sobre o interior desta Região.
Sobre a Região Sul foram observados dois vórtices ciclônicos na alta troposfera, sendo que nos dias 15, 16 e 17 estes localizaram-se no oeste da Região. Nos dias 28, 29 e 30 deslocaram-se para leste, causando nebulosidade e chuvas em toda a Região. Durante este mês, foram observados sobre a Região Sul cavados invertidos em superfície e cavados de ondas curtas nos médios e altos níveis, que associados a um sistema de baixa pressão em superfície, intensificaram as frentes frias que se deslocaram pelo litoral desta Região.
No dia 6, a presença de um cavado invertido em superfície no Paraná, causou chuvas moderadas e fortes, registrando-se precipitações de 59 mm nas localidades de Curitiba e Castro. Aglomerados convectivos vindos do Paraguai, também causaram chuvas ao se deslocarem para a Região Sul.
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