Em maio, no campo de anomalia de TSM, no Oceano Pacífico Equatorial, houve predomínio de temperaturas próximas aos valores médios das regiões Niño 1+2 e Niño 3. No Pacífico Equatorial Oeste (Niños 3.4 e 4), ainda predominaram desvios negativos de TSM (Figuras 1.2.1 e 1.2.2 e Tabela 1.2.1). Na região da Indonésia, as TSM’s estiveram acima da média histórica (Figura 1.2.1).
No Oceano Atlântico Tropical Sul, as TSM’s estiveram ligeiramente acima da média (Figura 1.2.3). As maiores anomalias positivas não ultrapassaram 0,5oC no litoral do Nordeste do Brasil e litoral da Bacia do Prata (Figura 1.2.1).
A ZCIT atuou de maneira mais significativa no norte da América do Sul, onde foram registradas anomalias negativas de ROL. Na região da Indonésia e Pacífico Oeste, foram observadas anomalias negativas de ROL, indicando forte convecção na área. Anomalias positivas de Pressão ao Nível do Mar (PNM) no Pacífico Leste e negativas no Pacífico Oeste e região da Indonésia são consistentes com a fase positiva do ENOS (Figura 1.2.4).
No Oceano Atlântico Sul, foram registradas anomalias positivas, indicando intensificação da Alta Subtropical e, no Atlântico Norte, a Alta Subtropical esteve deslocada para o nordeste (Figura 1.2.5).
Os ventos em baixos níveis da atmosfera (850 hPa) estiveram mais intensos que a média, a oeste de 120oW. A leste de 90oW, os alísios estiveram mais fracos que a média (Figuras 1.2.6 e 1.2.7). A anomalia do vetor pseudo-tensão de cisalhamento evidencia anomalias de sudeste na costa da Região Nordeste, favorecendo o transporte de umidade para o interior do continente, principalmente nos Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte (Figura 1.2.8).
Os ventos em altos níveis (200 hPa) estiveram mais intensos que a climatologia no Pacífico Equatorial Central. O par de anticiclones anômalos nas proximidades da Indonésia é característico do atual episódio La Niña (Figuras 1.2.9 e 1.2.10).
Nas latitudes médias do Hemisfério Norte, o campo de anomalias de geopotencial em 500 hPa mostra um padrão de onda 3. No Hemisfério Sul, também se observa padrão de onda 3. Anomalias negativas predominaram em latitudes mais altas, enquanto que nas latitudes médias houve predomínio de anomalias positivas de geopotencial (Figuras 1.2.11 e 1.2.12).
[ Figura 1.2.1][ Figura 1.2.2] [ Figura 1.2.3] [ Figura1.2.4] [ Figura 1.2.5] [ Figura 1.2.6][ Figura 1.2.7] [ Figura 1.2.8] [ Figura 1.2.9] [ Figura 1.2.10] [ Figura 1.2.12][ Tabela 1.2.1]
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