Em maio, o mapa de chuva acumulada na Região Nordeste (figura 2.4.1) mostra que os maiores valores (superiores a 300 mm) ocorreram no extremo norte do Maranhão e no Estado de Sergipe. Chuvas acumuladas em torno de 200 mm ocorreram no extremo sul e norte do Ceará e no interior da Paraíba. No sul do Piauí, Rio Grande do Norte e Alagoas foram observados valores em torno de 100 mm. Praticamente em todo o litoral baiano ocorreram chuvas, perfazendo totais superiores a 100 mm. Esse padrão é típico da estação chuvosa do leste da Região (figura 2.4.1).
Em relação às anomalias de chuva, foram registrados núcleos com valores em torno de +50 mm no sul do Piauí, extremo norte do Maranhão, noroeste e sul do Ceará, e no interior da Paraíba. Em Sergipe foi registrado um núcleo anomalamente positivo de 150 mm (figura 2.4.2). Anomalias negativas persistiram em quase todo o Estado de Pernambuco, no Rio Grande do Norte, no interior da Bahia e no centro-norte do Ceará.
Foram observados desvios positivos (tabela 2.4.1) em todos os postos hidrométricos da Bacia do Rio Parnaíba, exceto no Alto Parnaíba (-38,4%). Os maiores valores foram 280,5% (Floriano - Médio Parnaíba), 246,1% (Balsas - Alto Parnaíba) e 186,7% em São Félix de Balsas (Alto Parnaíba).
Na Bacia do Rio São Francisco, a maior parte dos postos hidrométricos registrou desvios negativos de precipitação. Nos postos de São Romão, São Francisco, Carinhanha, Boqueirão e Nova Sento Sé não choveu. Valores acima das médias foram registrados em Floresta, Pão de Açucar e Traipú (tabela 2.4.2).
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