QUEIMADAS


Monitoramento de Queimadas no Arco do Desflorestamento da Amazônia: Acre, Rondônia, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso, sul e leste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão.

O número de focos de calor detectados no Brasil, durante o mês de junho de 2000, foi de 6.316, 50% maior que em 1999. O alto do número de queimadas, em junho, foi resultado da estiagem precoce, que, desde fins de abril, castigou as Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Apesar do aumento no número de queimadas, as áreas de maior concentração de focos, no mês de junho, apresentaram a mesma distribuição espacial dos anos anteriores.

O Mato Grosso foi o Estado que apresentou o maior número de focos de calor, principalmente próximo as cidades de Sinop e Alta Floresta, uma região de cerrados e matas, bastante explorada por madeireiros. No estado do Pará, a vegetação ainda está úmida e o número de registros de fogo é baixo. A parte norte do estado de Tocantins também apresentou considerável número de queimadas, principalmente ao longo da rodovia Belém–Brasilia. O extremo oeste da Bahia, região de criação extensiva de gado, e algumas áreas menores nos estado de Goiás e Mato Grosso do Sul também apresentaram focos de calor.

Outra região que apresentou alto índice de queimadas foi o interior de São Paulo. A região centro-norte, a partir de Campinas, apresentou focos de calor predominantemente na beira das estradas e, em capoeiras, ressecadas pela estiagem, queimadas em menor número também foram detectadas em pastagens e canaviais(Figura 4.1).


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