A precipitação acumulada do mês de junho sobre a Região apresentou os valores mais altos, entre 200 e 500 mm na faixa litorânea, desde o Rio Grande do Norte e estendendo-se até Sergipe. Nas demais áreas, as chuvas variaram entre 10 e 100 mm. No sertão e no agreste, foram registrados os menores valores de precipitação (Figura 2.4.1).
O desvio de precipitação em relação à média climatológica para junho mostra anomalias positivas nos setores centro e litoral dos Estados do Rio Grande do Norte até Sergipe. No restante da Região, observaram-se anomalias negativas, e os maiores valores, entre -100 a -150 mm foram observados no oeste dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, e no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e Ceará (Figura 2.4.2).
Na Bacia do Rio Parnaíba (Tabela 2.4.1), os maiores valores foram registrados na Fazenda Veneza (M.P.), Teresina (M.P.) e Francisco Aires. Em alguns postos hidrométricos, não houve precipitação, como em Alto Parnaíba, Ribeiro Gonçalves, Balsas, São Felix de Balsas, Benedito Leite e Barra do Lance. Os desvios positivos, entre 45 e 200 mm, ocorreram nos postos Fazenda Veneza, Teresina e Francisco Aires.
Na Bacia do Rio São Francisco (Tabela 2.4.2), os máximos valores de chuva acumulada do mês ocorreram nos postos de Traipu (105,3 mm), Pão de Açúcar (68 mm), Inajá (49 mm) e em Floresta (46 mm). Chuvas acima da média histórica foram registradas nos postos de Floresta, (anomalia de 259,1 mm) e em Inajá anomalia de (anomalia de 95,3 mm). Em grande parte dos postos, não ocorreu precipitação.
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