Os sistemas frontais foram fracos sobre a Região Sul, com exceção da segunda frente fria que atingiu o interior, e ocasionou chuvas. A precipitação ficou próxima à média climatológica, exceto nos setores sul/sudoeste do Rio Grande do Sul que continuou apresentando anomalias negativas.
Neste mês, observou-se que nem todos os sistemas frontais afetaram a Região Sul, e ao se deslocarem pelo Oceano Atlântico na altura do litoral dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, estes sistemas foram intensificados ao interagirem com cavados, originando frontogênese e ciclogênese sobre estas regiões.
As massas de ar frio, afetaram com geadas a Região Sul e houve precipitação de neve sobre a região serrana de Santa Catarina. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste houve declínio acentuado de temperatura.
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) teve influência sobre o norte/nordeste da Região Norte, favorecendo forte convecção e chuvas. Na Região Nordeste houve algumas precipitações no centro e norte do litoral da Bahia que foram devidas aos distúrbios de leste e à presença de sistemas frontais no Oceano Atlântico.
Os cavados nos baixos, médios e altos níveis que atuaram sobre o País, causaram nebulosidade e ao interagirem com os sistemas frontais ocasionaram algumas precipitações.
O escoamento nos altos níveis apresentou-se de noroeste/zonal sobre as Regiões Sul e Sudeste. O jato não atuou no período de 9 a 16 sobre o país. No restante do mês, o jato predominou sobre a Região Sul e sul de São Paulo, com intensidade de 60 a 70 m/s.
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