As linhas de instabilidade atuaram no norte e centro dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. Na faixa leste, desde o Rio Grande do Norte até Alagoas, os distúrbios de leste foram os principais responsáveis pelas fortes chuvas registradas na faixa litorânea que se estende do Rio Grande do Norte a Pernambuco.
A Figura 2.4.1 destaca a ocorrência de chuvas acima de 100 mm no Maranhão, Piauí, Ceará, centro-leste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. No leste do Nordeste, ocorreram valores superiores a 300 mm, sendo os maiores valores (500 mm) observados nos Estados da Paraíba e Pernambuco. Em Salvador e recôncavo baiano, as chuvas registradas ficaram em torno de 200 mm. As chuvas foram reduzidas no interior nordestino e praticamente não choveu no oeste da Bahia. O maior déficit pluviométrico ocorreu em Sergipe. Desvios positivos, maiores que 100 mm, ocorreram no norte dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. No leste do Nordeste, os desvios positivos ficaram acima de 150 mm, decorrentes da atuação dos distúrbios de leste (Figura 2.4.2).
Na bacia do Rio Parnaíba (Tabela 2.4.1), o maior registro de precipitação ocorreu em São Félix de Balsas (40,0 mm). No Alto Parnaíba, nas localidades de Ribeiro Gonçalves, Balsas e Benedito Leite não foram registradas precipitações. Houve um déficit de chuva de 43% na cidade de Floriano, situada no Médio Parnaíba.
Na bacia do São Francisco, as chuvas restringiram-se ao Baixo São Francisco, com predominância de totais abaixo da média em até 64% mm (Tabela 2.4.2).
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