O mês de julho iniciou com temperaturas elevadas e poucas chuvas em grande parte do Brasil. Na Região Nordeste, as chuvas estiveram associadas ao efeito de brisa e à formação de aglomerados convectivos próximos à costa do Rio Grande do Norte e Paraíba. Destacou-se a atuação de uma frente fria no início da segunda quinzena do mês, favorável ao aumento da convergência de umidade na faixa litorânea nordestina. As massas de ar frio, que atuaram na retaguarda dos sistemas frontais, proporcionaram queda acentuada de temperatura em várias localidades das Regiões Sul e Sudeste.
No setor central do Pacífico Equatorial, houve intensificação e expansão da área com águas superficiais mais aquecidas, porém, ainda não há configuração de um episódio quente do fenômeno ENOS.
As queimadas aumentaram consideravelmente neste mês, o que pode ser considerado normal em virtude do início do período de estiagem, em grande parte do Brasil, e da intensificação do ciclo de queimadas de origem antrópica.
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