As precipitações continuaram baixas em praticamente todas as bacias brasileiras durante o mês de julho, com predominância de valores abaixo da média histórica. As vazões também diminuíram na maioria das bacias, com exceção de algumas estações localizadas nas bacias do Paraná e do Atlântico Sudeste. Nas estações monitoradas, houve predominância de vazões abaixo da MLT.
A Figura 30 mostra a localização das estações utilizadas nestas análises. A evolução temporal da vazão, para cada uma destas estações, e as respectivas Médias de Longo Termo (MLT) são mostradas na Figura 31. Os valores médios das vazões nas estações utilizadas e os desvios em relação à MLT são mostrados na Tabela 2.
Na estação Manacapuru-AM, as vazões foram calculadas a partir das cotas observadas no Rio Negro, utilizando um modelo estatístico (ver nota no 8 no final desta edição). Neste mês, as cotas do Rio Negro apresentaram uma altura média de 27,82 m, com máxima de 28,50 m e mínima de 26,95 m (Figura 32).
Na bacia do Amazonas, as vazões observadas diminuíram em relação a junho passado e excederam a MLT, com exceção da estação de Samuel-RO, que apresentou desvio negativo. As estações Tucuruí-PA, na foz da bacia do Tocantins, Sobradinho_BA e Três Marias-MG, na bacia do São Francisco, também apresentaram diminuição da vazão e desvio negativo em comparação à MLT.
Na bacia do Paraná, as vazões diminuíram em praticamente todas as estações em relação ao mês anterior, com exceção das estações Xavantes-SP, Capivara-SP e G. B. Munhoz-PR, onde houve aumento das vazões. Considerando a MLT, ocorreram desvios positivos na parte norte desta bacia.
Nas bacias do Atlântico Sudeste e do Uruguai, as vazões apresentaram-se abaixo da MLT, porém houve aumento das cotas de vazão nas estações de Blumenau-SC e Passo Real-RS, em relação ao mês anterior. No vale do Itajaí, as precipitações continuaram abaixo da média histórica (Tabela 3).
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