QUEIMADAS NO BRASIL


Em julho, foram detectados cerca de 6.950 focos de queimadas no País, pelo satélite NOAA-12 (Figura 33). Houve aumento do número de queimadas de 120%, em relação ao mês anterior, consistente com o período de estiagem nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste (seção 2.1). Em relação a julho de 2005, o número de focos diminuiu em 50%, ainda em função, entre outras razões, da retração no avanço do desmatamento na Amazônia.

Houve redução significativa das queimadas em relação ao mesmo período de 2005 na Região Nordeste: 66% no Piauí (102 focos) e 30% na Bahia (165 focos); e nos seguintes Estados das Regiões Norte e Centro-Oeste: 100% no Amazonas (100 focos); 75% no Acre (30 focos); 70% no Pará (950 focos); 48% no Mato Grosso do Sul (320 focos); 45% no Tocantins (460 focos); 45% no Maranhão (340 focos); e 40% no Mato Grosso (2.570 focos). Entretanto, em função da estiagem e das altas temperaturas, houve aumento das queimadas em 5% em Minas Gerais (300 focos) e 5% no Paraná (150 focos).

Em função da estiagem e das temperaturas elevadas, diversas Unidades de Conservação, federais e estaduais, incluindo áreas vizinhas, além de terras indígenas, foram atingidas pelo fogo, destacando-se: F. N. Jamanxim, no Pará, com 160 focos; a Estação Ecológica Terra do Meio, com 100 focos; e a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins. Diversas outras Unidades no Distrito Federal e nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Pará, Bahia, Ceará, Amazonas e Tocantins também registraram ocorrências de fogo.


[Índice]