ASPECTOS MAIS IMPORTANTES


No mês de julho o comportamento da atmosfera esteve similar ao mês anterior. A ausência de precipitações continuou desde o oeste do Rio Grande do Sul estendendo-se até o sul da fronteira com o Uruguai, e no norte do Paraná, e isto esteve associado ao fenômeno La Niña. A umidade relativa do ar apresentou índices baixos em quase todo o País, fator importante da não ocorrência de chuvas.

Dos sistemas frontais que atingiram o País, apenas um causou chuvas (Vide secção 2.6.2). Em geral, estes sistemas causaram nebulosidade. Sobre o litoral da Bahia, apesar da atuação fraca dos sistemas frontais houve a ocorrência de nebulosidade e chuvas fracas. Neste mês, estes sistemas foram intensificados ao interagirem com cavados, originando frontogênese e ciclogênese.

A entrada sucessiva de massas de ar frio sobre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e lugares altos do Paraná manteve as temperaturas mínimas durante quase todo o mês abaixo de 10oC, além da ocorrência de geadas. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste houve declínio acentuado de temperatura, com a entrada de uma massa de ar frio continental, registrando geadas fracas nos lugares altos destas regiões.

As chuvas ocorridas na Região Norte deveram -se à presença da ZCIT sobre a região enquanto que na Região Nordeste, houve precipitações no litoral , devido a atuação de distúrbios de leste e da presença de sistemas frontais vindo pelo Oceano Atlântico.

Os cavados em baixos, médios e altos níveis que atuaram sobre o País, causaram nebulosidade e ao interagirem com os sistemas frontais causaram algumas precipitações.

O escoamento nos altos níveis apresentou-se na maior parte do mês zonal, sobre as Regiões Sul e Sudeste. O jato atuou vinte dias sobre o país com uma intensidade entre 50 a 60 m/s.

Observou-se no período entre 13 a 20 um bloqueio no Oceano Pacifíco.


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