As queimadas refletem, antes de mais nada, uma prática humana que acompanha a sazonalidade natural, seguindo a ocorrência da estiagem na maior parte do País. Conforme a Figura 15 observou-se a ausência de precipitação na parte central e principalmente nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, que apresentaram anomalia de precipitação significativa abaixo da média. Nas Regiões Sudeste e Sul, além de pouca ou nenhuma chuva, julho apresentou ainda geadas leves, temperaturas próximas a zero graus por vários dias e umidades relativas muito baixas, que contribuíram para a secagem da vegetação e propagação de fogo. Como consequência, para estas regiões observou-se nos mapas de distribuição de queimadas incidência alta e anormal de queimadas. No sul da Amazônia, a ocorrência de queimadas também foi elevada, acompanhando a tendência indicada já nos mapas de queimadas em 1995.
[Índice]