ASPECTOS MAIS IMPORTANTES


Pouca mudança foi observada no comportamento atmosférico sobre o Brasil, em relação ao mês anterior. Em geral, as condições foram típicas do regime de inverno. Nessa época do ano, devido ao baixo índice de umidade relativa do ar, a maior parte do país permaneceu com poucas nuvens, principalmente na Região Central e interior da Região Sudeste. A atividade convectiva restringiu-se ao noroeste/norte da Região Amazônica.

Na Região Nordeste foi observada nebulosidade baixa em todo o litoral, principalmente na faixa leste da Bahia, onde foram registradas chuvas moderadas devido à influência da brisa marítima associada à circulação do anticiclone do Atlântico e dos sistemas frontais no oceano. Na Região Sudeste os sistemas frontais causaram nebulosidade somente no litoral, onde houve registro de chuvas fracas.

Os cavados e vórtices ciclônicos associados aos sistemas frontais favoreceram frontogêneses e ciclogêneses na Região Sul, causando ventos fortes e chuvas significativas nos setores norte do Rio Grande do Sul, centro/leste do Estado de Santa Catarina e no litoral do Paraná. Esses sistemas atuaram na primeira e terceira semanas do mês.

Seis sistemas frontais atuaram no país, enquanto que a média para este mês é de sete para latitudes entre 35 e 25ºS. Destes, apenas um sistema frontal atingiu latitudes ao norte de 20ºS.

Seis massas de ar frio atuaram no Brasil, sendo duas continentais. Ocorreu declínio de temperatura nas Regiões Centro-Oeste e sul da Região Norte. Foram registradas geadas nas Regiões Sul e nos locais serranos da Região Sudeste.


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