Em agosto, choveu pouco na maior parte das bacias hidrológicas do Brasil. As chuvas ficaram abaixo da média nas bacias do Uruguai, do Atlântico Sudeste, do São Francisco e no extremo norte da bacia do Amazonas. Em grande parte da bacia do Amazonas, os valores ficaram acima da média histórica.
Na Figura 28, são mostradas as estações utilizadas e, na Figura 29, a evolução temporal das vazões médias mensais observadas nestas estações, assim como os correspondentes valores Médios de Longo Termo (MLT). A Tabela 2 apresenta os valores das vazões médias mensais deste mês e seus desvios em relação à MLT.
O Rio Negro apresentou uma cota média de 26,92 m, sendo a máxima de 27,61 m e a mínima de 25,98 m (Figura 30).
As vazões observadas na bacia do Amazonas foram menores que as observadas no mês anterior, ressaltando que as estações Samuel-RO e Balbina-AM encontram-se no período de estiagem. Nestas duas estações, as vazões observadas ficaram abaixo da MLT. Em Manacapuru-AM ocorreu desvio positivo da vazão em relação à MLT e, em Coaracy Nunes- AP, a vazão foi semelhante à MLT. A bacia do Rio Tocantins também refletiu o período de estiagem no qual se encontra. Na estação Tucuruí-PA, a vazão observada foi menor que no mês anterior e inferior aos correspondentes valores da MLT.
Na bacia do rio São Francisco, as duas estações também refletiram o período de estiagem, com valores observados inferiores à MLT.
Nas bacias do Paraná, do Atlântico Sudeste e do Uruguai, as vazões foram menores que o observado no mês anterior e abaixo dos valores correspondentes à MLT.
Desta forma, pôde-se observar que, em quase todas as estações monitoradas, ocorreu uma diminuição nas vazões em relação ao mês anterior e aos respectivos valores da MLT deste mês.
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