As queimadas continuaram elevadas no Brasil (Figura 31), porém, o número de ocorrências diminuiu em comparação aos registros do mês de agosto de anos anteriores e ao crescente aumento desde o início deste ano. Em relação a agosto de 2002, foram registrados 20.000 focos a menos, apesar da estiagem e das temperaturas elevadas no centro e norte do País.
A detecção dos 27.700 focos de incêndios foi realizada pelo satélite NOAA 12, no horário da tarde. A expansão de terras cultivadas na Amazônia brasileira e a prática costumeira de uso do fogo são as principais causas de queimadas nos períodos de estiagem no Brasil Central, Sul e Nordeste.
Em valores arredondados, o Estado do Mato Grosso contabilizou 9.100 destes focos, ou seja, 31% do total. Os municípios mais afetados foram Novo Mundo (590 focos), Tapurah (570 focos), Aripuanã (440 focos) e Tabaporã (440 focos). Em relação ao ano anterior, os focos no Mato Grosso, no Pará e no Tocantins diminuíram em mais que 46%, 70% e 45%, respectivamente. Por outro lado, os Estados de Rondônia, Amazonas e Acre aumentaram o número de focos em 220%, 275% e 260%, respectivamente.
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