QUEIMADAS NO BRASIL


As queimadas voltaram a aumentar no Brasil, totalizando 57.308 focos no mês de setembro de 2003 (Figura 32). Houve um decréscimo de apenas 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao contrário de 2002, as Regiões Nordeste, Sul e Sudeste registraram aumento significativo das queimadas em função da estiagem e das altas temperaturas do ar. Por outro lado, em parte da Região Norte, as chuvas reduziram os índices de queimadas deste período.

Em valores arredondados, a Bahia contabilizou 4.700 focos, o Maranhão: 5.200, Minas Gerais: 4.090, o Paraná: 1.450, São Paulo: 715, Pernambuco: 420 e o Rio Grande do Norte: 75. Nesses Estados, os focos aumentaram entre 25% a 160%, em relação ao ano anterior, com os maiores índices verificados no Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. Por outro lado, os Estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins registraram queda significativa do número de queimadas, valores entre 59% e 23%, em função das chuvas ligeiramente acima da média que ocorreram nestas áreas.

Algumas Unidades de Conservação da União, monitoradas pelo IBAMA, foram atingidas pelos focos em alguns Estados: Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre; Floresta Nacional do Amazonas, Jatuarana, Purus e Humaitá, no Amazonas; Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, no Amapá; Floresta Nacional de Cristópolis e Reserva Ecológica do Raso da Catarina, na Bahia; Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, Reserva Biológica do Gurupi e Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Maranhão; Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Estação Ecológica Serra das Araras e Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso (Fraca) e Estação Ecológica de Caracaraí, em Roraima; Parque Nacional de Ilha Grande e Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná.


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