QUEIMADAS NO BRASIL


Cerca de 63.000 focos de queimadas foram detectados no País pelo satélite NOAA-12 (Figura 33). Este valor foi 22% superior ao número de focos registrados em agosto passado. Em relação a setembro de 2004, este número de focos foi aproximadamente 5% inferior, em função das anomalias positivas de precipitação verificadas no Mato Grosso do Sul, Rondônia, no sul do Pará e no Mato Grosso. As ações de fiscalização do IBAMA, associadas à proibição das práticas agropastoris das queimadas, entre os meses de agosto e setembro, inibiram a prática das queimas indiscriminadas no Mato Grosso.

Verificou-se a seguinte redução das queimadas em relação a 2004: 60% em Goiás (1.080 focos); 50% em Minas Gerais (1.080 focos); 40% na Bahia (2.200 focos); 20% no Mato Grosso (19.500 focos); 19% em Tocantins (6.400 focos); 15% no Mato Grosso do Sul (1.400 focos); e 5% no Piauí (2.100 focos). Por outro lado, em função da longa estiagem, houve aumento significativo das queimadas em algumas regiões da Amazônia, em relação ao mesmo período de 2004, a saber: 280% no Acre (2.300 focos); 180% no Amazonas (1.860 focos); 40% no Maranhão (6.500 focos); 20% no Pará (9.600 focos); e 30% em Rondônia (8.800 focos). Dezenas de Unidades de Conservação, federais e estaduais, incluídas as áreas vizinhas, além de terras indígenas, foram atingidas pelo fogo, destacando-se as localizadas em Minas Gerais, Mato Groso do Sul, Tocantins, Rondônia, Piauí, Pará e Amazonas.


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