QUEIMADAS NO BRASIL


Em setembro, cerca de 37.300 focos de queimadas foram detectados no País pelo satélite NOAA-12 (Figura 33). Este valor foi 45% superior aos focos detectados em agosto passado, porém dentro do esperado, considerando o período de estiagem que ainda predomina nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e sul do Amazonas.

Em comparação a setembro de 2005, verificou-se uma diminuição do número de focos em 42%, mantendo-se a tendência de redução significativa notada nos meses anteriores. Destacaram-se as reduções significativas das queimadas na Região Norte: 81% no Acre (400 focos), 59% no Tocantins (2.700 focos), 39% em Rondônia (5.400 focos), 35% no Amazonas (1.200 focos) e 13% no Pará (8.400 focos); na Região Centro Oeste: 60% no Mato Grosso do Sul (540 focos), 44% no Mato Grosso (11.000 focos) e 21% em Goiás (800 focos); e na Região Nordeste: 67% no Piauí (680 focos), 65% no Maranhão (2.200 focos) e 50% na Bahia (1.120 focos).

Os Estados das Regiões Sul e Sudeste, apesar da estiagem e das altas temperaturas, não apresentaram elevações significativas do número de queimadas, registrando-se, aproximadamente, os mesmos patamares de 2005.

Diversas Unidades de Conservação, federais e estaduais, incluindo áreas vizinhas, além de terras indígenas, foram atingidas pelo fogo, destacando-se o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais; o Parque Nacional de Pacaás Novos, Reserva Biológica do Guaporé e Fazenda Nacional Jamari, em Rondônia; e a Estação Ecológica da Terra do Meio, em Altamira-PA; e o Parque Nacional da Amazônia, no Pará. Diversas outras Unidades no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Pará, Bahia, Ceará e Tocantins também registraram ocorrências de fogo.


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