QUEIMADAS NO BRASIL


Cerca de 43.300 focos de queimadas foram detectados pelo satélite NOAA-12 neste mês de outubro (Figura 33). Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve redução de 18%. Com relação ao mês de setembro, sempre o mais crítico em casos de queimadas, houve redução de 25%.

As Regiões Nordeste e Sudeste do Brasil registraram aumento significativo nos índices de queimadas em função das situações anômalas de estiagem e dos maiores valores de temperatura máxima verificados, favorecendo o uso antrópico do fogo.

Em números arredondados, o Maranhão contabilizou 9.600 focos; o Piauí, 5.000; Minas Gerais, 4.400; e o Ceará, 3.000. Estes valores correspondem a 23%, 9%, 13%, e 20% a mais do que outubro de 2002, respectivamente.

Por outro lado, o Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Goiás e Bahia, que normalmente são atingidos com inúmeras queimadas neste período, registraram queda considerável em seus índices, respectivamente iguais a 66%, 54%, 42%, 30%, 30%, 23% e 20%.

Dezenas de Unidades Federais de Conservação foram afetadas pelo fogo neste mês, destacando-se, entre elas: Parque Nacional Grande Sertão Veredas (267), em Minas Gerais; Parque Nacional da Amazônia (118), no Pará; Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (79), no Piauí; Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (142), em Minas Gerais; Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (68), no Piauí; Parque Nacional de Pacaás Novos (57), Floresta Nacional Bom Futuro (133) e Floresta Nacional Jamari (91), em Rondônia; Floresta Nacional Tapajós (37), no Pará; Floresta Nacional Araripe-Apodi (31), no Ceará; Floresta Nacional de Itaituba II (20), no Pará; Reserva Biológica do Gurupi (173), no Maranhão; Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (93), em Tocantins; Estação Ecológica de Uruçui-Una (55), no Piauí.


[Índice]