Os aspectos mais importantes ocorridos neste mês foi a atuação de um sistema frontal no litoral da Bahia que causou chuvas na Região Nordeste e os anticiclones que predominaram quase todo o mês no litoral desde o Rio Grande do Sul até o sul da Bahia causando um leve declínio de temperatura na faixa litorânea destas regiões.

No setor norte da Região Norte foram registradas anomalias positivas de precipitação, enquanto que em todo o sul da Região as chuvas ficaram abaixo da média climatológica.

A atuação de frentes frias na Região Nordeste favoreceu instabilidades no interior e chuvas em quase toda a região. No agreste pernambucano e em grande parte da Bahia, as chuvas estiveram acima da média climatológica. O extremo sul da Bahia, continua apresentando anomalias negativas de precipitação.

Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, as precipitações estiveram bem abaixo da média climatológica. Os sistemas frontais que atuaram nestas regiões foram de fraca intensidade, exceto o que atuou nos dias 19 e 20, que favoreceu chuvas generalizadas e instabilidades isoladas em toda a região.

Na Região Sul os vórtices ciclônicos ao interagirem com os sistemas frontais originaram frontogênese e ciclogênese. Áreas de instabilidades (CCM) associadas ao jato em baixos níveis atuaram no sul do Brasil. Esses sistemas causaram chuvas e ventos fortes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As chuvas ficaram abaixo da média climatológica no litoral da região, no Paraná e oeste do Rio Grande do Sul. Anomalias positivas foram registradas em Santa Catarina e sul do Paraná.

Seis sistemas frontais atuaram no país, ficando este número um pouco abaixo da média climatológica que é de sete sistemas. Quatro sistemas deslocaram-se ao norte de 20ºS, sendo 4 a média climatológica para estas latitudes.

Seis massas de ar frio atingiram o Brasil causando declínio de temperatura nas Regiões Sul, Sudeste, sul da Região Centro-Oeste e sul da Região Nordeste. Geadas foram registradas nos locais serranos das Regiões Sul e Sudeste.