Em dezembro, foram registrados elevados totais de precipitação sobre as bacias do Amazonas, Tocantins, norte da bacia do Paraná, sul da bacia do São Francisco e em parte da bacia do Atlântico Leste. Na parte sul da bacia do Paraná, na bacia do Uruguai, no sul da bacia do Atlântico Sudeste, no norte da bacia do São Francisco e na bacia do Atlântico Norte-Nordeste, registrou-se pouca chuva. Anomalias positivas de precipitação ocorreram sobre parte das bacias do Amazonas, Tocantins e Atlântico Norte-Nordeste, enquanto que, anomalias negativas ocorreram sobre as bacias do Uruguai, Atlântico Sudeste e sobre o sul da bacia do Paraná.

A Figura 31 mostra a localização das estações utilizadas nesta análise. Na Figura 32, são mostradas a evolução temporal da vazão, para cada uma destas estações, e as respectivas Médias de Longo Termo (MLT). Os valores médios das vazões nas estações utilizadas e os desvios em relação à MLT são mostrados na Tabela 3.

Na estação Manacapuru-AM, os valores das vazões foram calculados a partir das cotas observadas no Rio Negro (Figura 33), utilizando um modelo de correlação. Neste mês, o Rio Negro apresentou uma cota média de 19,80 m, sendo a máxima de 20,61 m e a mínima de 18,81 m 15,13 m.

As vazões observadas nas estações localizadas na bacia do Amazonas foram superiores às observadas no mês anterior e também excederam à MLT. O mesmo aconteceu com as vazões observadas na estação Tucuruí-PA, na bacia do Tocantins, e nas estações localizadas na bacia do São Francisco.

As estações localizadas no norte da bacia do Paraná apresentaram um aumento das vazões em relação a novembro passado, assim como valores que excederam a MLT. Na parte sul, foram observadas vazões menores que as ocorridas no mês anterior e abaixo da MLT.

Na estação de Passo Fundo-RS, na bacia do Uruguai, assim como nas estações na bacia do Atlântico Sudeste, o comportamento foi similar ao apresentado na parte sul da bacia do Paraná, com diminuição das vazões em relação a novembro passado e desvios negativos, se comparadas aos correspondentes valores da MLT. No Vale do Itajaí, as precipitações ocorreram abaixo da média histórica, consistente com a vazão em Blumenau-SC.

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