Dezembro foi
marcado pela ocorrência de temporais que causaram
sérios transtornos à
população da Região Sudeste do Brasil.
As chuvas também excederam a média
histórica na maior parte das Regiões Norte,
Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Por outro lado, os setores norte
e leste da Região Nordeste e o norte do Espírito
Santo foram os mais afetados pela falta de chuvas, principalmente no
decorrer da primeira quinzena, devido ao posicionamento dos
Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis
(VCAN).
As águas continuaram mais quentes que o normal na
região do Pacífico Equatorial, com anomalias
positivas de até 2ºC associadas à atual
fase do fenômeno ENOS. Nas regiões subtropicais
dos oceanos Atlântico Norte e Sul, notou-se a
persistência de águas superficiais mais quentes,
as quais favoreceram tanto a atuação da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte de sua
posição climatológica quanto a
ocorrência de chuvas acima da média no Sudeste do
Brasil, respectivamente.
As chuvas mais acentuadas nas bacias do Amazonas, Tocantins,
Paraná, São Francisco e norte da bacia do
Atlântico Sudeste contribuíram para que quase
todas as estações hidrológicas
monitoradas nos setores norte e central do Brasil apresentassem aumento
das vazões e valores acima da MLT.
Cerca de 5.900 focos de queimadas foram detectados no País.
Este valor ficou 65% inferior aos focos observados em novembro passado.
As maiores ocorrências foram registradas no norte do
Pará, Maranhão, Piauí,
Ceará e no oeste da Paraíba.
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